Dismorfia Dentária - A busca incessantemente por tratamentos estéticos e soluções milagrosas
07 ABR
Categoria Saúde Bucal

Dismorfia Dentária - A busca incessantemente por tratamentos estéticos e soluções milagrosas

Os padrões elevados de beleza exercem forte pressão sob a sociedade, levando pessoas de todas as idades buscarem constantemente uma perfeição que não existe. É necessário ter clareza e discernimento para compreender que a beleza é um conceito muito subjetivo, e ele jamais deve interferir na sua qualidade de vida e bem-estar.

O termo Dismorfia vem do grego e significa feiura. É utilizado para identificar pessoas que sofrem de um transtorno em relação à própria imagem, ou seja, quando ela tem uma preocupação demasiada em relação a algum defeito na aparência física. Esse suposto defeito pode estar em qualquer parte do corpo, mas concentra-se geralmente na região da face ou cabeça, como cicatrizes, acnes, rugas, entre outros.

As pessoas que sofrem deste distúrbio têm dificuldades de relacionamento, pois acreditam que os outros estão focados observando o seu suposto “defeito”, fazendo com que elas busquem, até mesmo, o isolamento social. Além disso, os portadores do transtorno buscam incessantemente por tratamentos estéticos e soluções milagrosas que resolvam o defeito imaginado por eles.

No caso da Dismorfia Dentária, como o próprio nome sugere, está relacionada ao transtorno que foca em defeitos presentes na arcada dentária, boca, gengiva… Assim, o paciente exagera nos procedimentos que supostamente chegariam ao “sorriso perfeito” idealizado. Essa doença pode estar ligada a uma série de fatores, incluindo o de transtornos psicológicos conduzidos pela obsessão estética do sorriso.

 

Os padrões elevados de beleza divulgados pela mídia fazem com que o mercado de estética cresça exponencialmente. Com este crescimento observa-se também o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais aprimoradas em todos os campos da estética, tanto corporal, facial e dentária. Não há nada de errado na busca por uma aparência melhor, muito menos no aprimoramento das técnicas estéticas que vem conquistando cada vez mais adeptos, seja pelos resultados que alcançam, seja pela qualidade de vida que proporcionam aos pacientes. O problema é quando não há limites em busca de uma perfeição inexistente.

O profissional, no caso da Dismorfia Dentária, o dentista, tem o dever ético e moral de identificar quando o paciente está sofrendo deste distúrbio e assim encaminhá-lo para o devido tratamento, já que o transtorno pode levar o paciente a realizar tratamentos estéticos totalmente desnecessários. A saúde e o bem-estar devem estar em primeiro lugar sempre.

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