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Os diferentes Natais nas diversas crenças
O Natal é uma celebração bastante tradicional entre os cristãos. A data marca o nascimento de Jesus e por isso o motivo é de festa. Mas estudiosos afirmam
que os romanos aproveitavam o dia 25 de dezembro para realizar uma festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti, que significa o nascimento do sol invencível. Uma homenagem ao Deus Persa Mitra, popular em Roma.
Para o Islamismo a maior referência dentro da crença é o Profeta Mohamad, posterior a Jesus. Por esta razão o Natal não é comemorado da mesma forma que no cristianismo. O que há é uma relação de respeito, mas não sendo considerado um dia sagrado. Entre os seus festejos mais popular está o Eid El Fitr, comemoração feita após o término do mês de jejum – o Ramadan.
Em países como Ásia, Vietnã, China, Tibet, Camboja, Coreia do Sul, Cingapura, Sri Lanka e Tailândia, onde o Budismo é a crença adotada, Jesus é considerado um “Bodhisattva”, ou seja, um ser de sabedoria elevada, capaz de se sacrificar pela humanidade. Sendo assim, o dia 25 de dezembro não possui um cunho cristão, mas sim espiritual.
Os judeus não comemoram nem o Natal nem o Ano Novo, apesar de reconhecerem que Jesus existiu, não há uma relação de divindade com ele.
Na cultura judia a comemoração de fim de ano é a mais importante e fica por conta do Hanukah - festa das luzes, que marca a vitória do povo judeu contra a discriminação. O Hanukah inicia no 25º dia do mês judaico de Kislev e dura oito noites.
Foto: Amir Cohen/Reuters
No Hinduísmo, presente na Índia, entre os seus principais festejos estão o Durga Puja – festa da energia divina, o Ganesh – celebrado com muita dança e cantos alegres no Sul do país e o Diwali – um festival de luzes, onde em cada casa e templo são colocadas milhares de luzes, que ficam acesas toda a noite.
Para o Taoísmo, predominantemente encontrado na China, o ano novo chinês, comemorado segundo o calendário lunar, é um dos períodos mais importantes, onde é feita uma pausa no trabalho para festejar com a família. Mas na cultura taoista, há muitas datas onde são comemorados o nascimento de grandes mestres ou a ascensão deles. Quanto ao Natal é feito qualquer tipo de celebração.
Foto: Antony Dickson/AFP Photo
Embora seja uma religião cristã, o Protestantismo tem interpretações diferentes sobre o nascimento de Jesus e dos testos apresentados na Bíblia, em comparação aos católicos, como é o caso das testemunhas de Jeová, por isso não celebram o Natal. Já os que seguem as doutrinas da Assembleia de Deus e da Presbiteriana comemoram a data com o simbolismo da presença de Cristo entre os homens. Festejar o Natal é momento de refletir sobre a figura de Deus.
Independente da crença que se tenha, o Natal é momento de reflexão e renovação dos desejos, de voltar o pensamento para as pessoas e realizar ações positivas, que possam perdurar ao longo dos demais dias. É tempo de estar com quem se ama e uma oportunidade ímpar de fazer da prática da solidariedade uma constante.
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