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Ao sentir a necessidade de alteração do formato dos dentes, seja por necessidades estéticas; como falta de dentes ou dentes fora de posição. Ou  por questões fisiológicas como problemas oclusais,  faz-se  o que chamamos de modelo de estudo.

Este modelo de estudo é a réplica da dentição a ser restaurada. Esta réplica é montada em um aparelho (articulador) que irá reproduzir os movimentos funcionais do sorriso em estudo.

Após a montagem inicia-se o processo de reconstrução e reestruturação da dentição ao que chamamos de enceramento diagnóstico.

O processo é feito com cera própria para o enceramento, sendo que a cor da cera utilizada é escolhida para que as mudanças possam ser melhor identificadas.

A cera é passada do estado sólido para o estado líquido através de um aparelho aquecido e de ponta fina. Através deste aparelho  vai sendo acrescentando gota a gota a quantidade necessária para o novo formato de cada dente.

À medida que vai se acrescentando cera procura-se já ir dando a forma que se deseja aos dente e obedecendo os critérios oclusais. Depois de passada esta etapa, é necessário fazer um detalhamento mais individualizado de cada dente e para isto se utiliza espátulas e instrumentos esculpidores próprios.

O próximo passo é fazer a caracterização final para o formato do dente desejado e os acabamentos finais além da limpeza de qualquer resíduo de cera não necessário.

Feito todas estas etapas tem-se o protótipo de um novo sorriso que será apresentado e explicado ao dono do novo sorriso para então partir para a realização do sorriso ideal.

Este projeto  poderá ser transferido para a boca; mas isto já será uma nova etapa e outra técnica.

Eng./ Protética Cátia Tomaselli dos Santos.